Florianópolis, ou como preferia Rubem Alves, Floripa, assim como muitas cidades brasileiras, também é feita de contrastes. Das belezas naturais ao cinza do concreto. Da riqueza ostentadora de Jurerê a pobreza dos morros. Das infinitas línguas da cidade cosmopolita ao indecifrável dialeto do manezinho e sua origem açoriana. Da poluição de suas praias aos defensores de sua natureza. Da paixão pela cidade ao descaso do poder público. Florianópolis é colorida e ensolarada, mas esconde muitos várias tonalidades de cinza. Na foto a ponte Colombo Salles que dá acesso ao continente. Construída em 1975, possui 1.227 metros de extensão. Ironicamente, o cinza do concreto esconde em suas passarelas, uma verdadeira galeria de arte. Uma timeline que conta toda a história do graffiti praticado na ilha, vale sua visita.
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Florianópolis é reachada de boas histórias uma tradição da ilha. E talvez o personagem responsável por difundir e eternizar cada uma delas, seja o pescador. Na praia do Pantano do Sul, logo após as praias de Matadeiro e Armação, no sul da ilha, existe um bar muito tradicional. A história remonta o ano de 1958, quando Arante e a esposa Osmarina abriram uma pequena venda para pescadores. Vendiam verduras, frutas, ovos, peixes, bebidas, bolachas, fumo de corda e pratos de comida. Naquela época ainda se chamava ‘Bodega do Arante’. Nos idos da década de 60 ele foi transferido para seu local atual, na beira da praia. Nesta época muitas pessoas da cidade já andavam por lá. Entre pescadores ou aventureiros que ali aportavam e precisavam de comida. Mas foi na década de 70 que esta história começou literalmente a ser escrita. Estudantes paulistas e gaúchos que passaram a frequentar a praia do Pântano do Sul para seus acampamentos durante o verão, deixavam bilhetes dizendo qual era sua localização, para os outros amigos que aos poucos chegavam. Bebendo uma cachacinha (que até hoje é de graça), observando o vai e vem dos barcos, as gaivotas, as ilhas e ouvindo o barulho das ondas, todo mundo virava poeta. O hábito […]
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